Como não acreditar na bondade humana quando ela vem de graça, sorrateira e pedindo desculpas por existir?
O que estraga, na maioria das vezes, não é o fornecedor e sim o receptor.
Como aceitar a bondade simplesmente quando é muito mais fácil, depois de tantas feridas por má-interpretação, esperar sempre o pior?
Daí o medo, de novo, vem nos toldar, sussurar no ouvido o quão inocente somos por ousar pensar na possibilidade de um ato abnegado vindo de alguém.
E nos pegamos concordando. Endurecendo e restringindo a mente, enxergando nossa visão deturpada (como qualquer visão) da realidade, como verdade absoluta.
Bom, eu me presenteei pelo menos com o benefício da dúvida. Já é alguma coisa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
tô sabendo de uma historinha bizarra que ocorreu por causa dessa dúvida...
Postar um comentário