sábado, 26 de abril de 2008

eu choro, mas não há desespero, apenas tristeza.
eu sorrio, mas não há fingimento, apenas sinceridade.
eu trabalho, mas não há obrigação, apenas concentração.
eu sinto dor, mas não há medo, apenas pressão.
eu durmo, mas não há preguiça, apenas cansaço.
eu como, mas não há prazer, apenas fome.
eu vivo, mas não pela metade, eu finalmente vivo comigo.

Um comentário:

Rolando disse...

Quando se aceita que não tem mais ninguém além de ti mesmo a vida se torna muito mais simples, não é verdade?
Tu entendeu quanto a que eu tô falando, não é quanto a tudo, mas a essa coisa específica.